DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIA DE CONTROLE PARA REABILITAÇÃO DA MARCHA ASSISTIDA EM ESTEIRA ERGOMÉTRICA
Nome: BRENO CARNEIRO MACEDO
Data de publicação: 22/03/2024
Banca:
Nome | Papel |
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ANSELMO FRIZERA NETO | Presidente |
CAMILO ARTURO RODRIGUEZ DIAZ | Examinador Interno |
RICARDO CARMINATI DE MELLO | Coorientador |
SAMUEL LOURENÇO NOGUEIRA | Examinador Externo |
Resumo: A previsão da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que a população idosa ultrapasse 2,0 bilhões até 2050, o que pode resultar em desafios na sociedade. A redução das capacidades físicas e cognitivas nessa faixa etária pode impactar a habilidade dos idosos no autogerenciamento e na participação ativa na sociedade. A mobilidade humana, essencial para a coordenação e realização de movimentos como a marcha, confronta desafios em virtude do aumento demográfico da população idosa. Este estudo descreve o desenvolvimento e a integração de uma esteira ergométrica instrumentada com uma interface humano-máquina, projetada especificamente para extrair parâmetros dinâmicos da marcha do usuário e ajustar automaticamente a velocidade da esteira em tempo real, conforme a marcha detectada. Esta inovação é complementada pela incorporação de elementos de jogos sérios, visando enriquecer a experiência de reabilitação da mobilidade, tornando-a mais acessível, eficiente e estimulante para os pacientes. A abordagem integra um jogo sério ao sistema de captura de movimentos de membros inferiores instalado em uma esteira ergométrica, estabelecendo um ambiente interativo que combina treinamento de marcha para impulsionar a reabilitação física. O sistema foi inicialmente validado com doze voluntários em tarefas variadas, oferecendo diferentes níveis de autonomia ao interagir com a esteira ergométrica. A estratégia de controle foi avaliada através do questionário SUS, indicando um índice de aceitabilidade alta. Os resultados evidenciam a adaptabilidade da esteira à velocidade dos indivíduos, promovendo seu uso em conjunto com jogos sérios, ampliando a experiência do usuário sem aumentar a complexidade. Investigando mais a fundo os efeitos da autonomia em relação ao usuário, outro aspecto abordado no estudo, destacou as respostas afetivas durante o jogo sério de caminhada em esteira controlada por feedback. Com isso, foi demonstrando que a autonomia nesse contexto favorece as respostas afetivas, embora não tenham sido observada diferenças em várias métricas entre os experimentos. Os participantes, contudo, perceberam que um dos experimentos foi mais desafiador. Em conclusão, a integração de jogos sérios e a consideração da autonomia em sistemas de treinamento de marcha oferecem uma abordagem promissora para melhorar a reabilitação física, proporcionando uma experiência mais envolvente e adaptável para os usuários.