Histórico
Atualizado em: 09/02/22
O curso de Engenharia Elétrica foi criado pela Resolução CUn nº 22/71 pelo então Conselho Universitário. A motivação para a sua criação foi o começo da implantação dos chamados grandes projetos, como as construções da usina hidrelétrica de Mascarenhas, do porto de Tubarão, das usinas de pelotização e das implantações da Companhia Siderúrgica de Tubarão, a atual ArcelorMittal Tubarão, e da Aracruz Celulose, a atual Suzano Papel e Celulose.
O Curso teve início em 1972, sendo que até 1976 o processo seletivo era para o curso de Engenharia com posterior escolha da habilitação no decorrer do segundo ano. O primeiro processo seletivo específico para o curso de Engenharia Elétrica foi em 1976. O curso foi reconhecido pelo Decreto nº 79.675/77 baseado no parecer CFE nº 514/77.
A primeira estrutura curricular do curso era a clássica, dividida em um ciclo básico de dois anos, comum a todas as Engenharias, e um ciclo profissional de três anos. Esta estrutura já previa um Projeto de Graduação e a realização de Estágio Supervisionado e nela não havia disciplinas optativas. Em 1976 houve pequenas alterações para adequação à então recémeditada Resolução CFE nº 48/76.
Em 1981, entrou em vigor uma nova estrutura curricular, que criava especializações em Telecomunicações, Eletrotécnica e Eletrônica. As disciplinas eram divididas em blocos e continuava a haver uma distinção clara entre ciclo básico e profissional. Não havia mais a obrigatoriedade de se fazer um Projeto de Graduação.
Em 1990 foi criada uma nova estrutura curricular, muito semelhante à original (de 1976), reinserindo o Projeto de Graduação e praticamente não permitindo flexibilidade no currículo, pois não havia disciplinas optativas.
Em 1996 foi criada uma nova estrutura curricular. Nesta foram introduzidas ênfases, que possibilitam o aprofundamento de estudos e/ou conhecimentos em certos campos sem detrimento da formação generalista. O uso de ênfases e de disciplinas optativas permitiu que um aluno, já com uma formação generalista, pudesse aprofundar os seus conhecimentos dentro de áreas específicas como: Eletrônica, Sistemas de Energia, Telecomunicações e Computação. Também procurou-se diminuir a separação entre ciclo básico e profissional.
Em 2009 foi elaborado um novo Projeto Político e Pedagógico (PPC), que esteve em vigor até 2021. Entre as principais alterações presentes no PPC versão 2009 estão: a inclusão da ênfase em Controle e Automação, maior flexibilidade na escolha das disciplinas optativas e na oferta de disciplinas, regulamentação das Atividades Complementares e uniformização parcial das disciplinas comuns aos diversos cursos de Engenharia do Centro Tecnológico.
Entre 2018 e 2021 foi elaborado o PPC atual, que entrou em vigor em 2022. Entre as principais alterações estão: adaptação das ementas e disciplinas à realidade atual do mercado de trabalho e das novas tecnologias, uniformidade das disciplinas do ciclo básico aos diversos cursos de Engenharia do Centro Tecnológico, regulamentação das Atividades de Extensão, adequação às novas resoluções do MEC e da Universidade.
As ênfases foram extinguidas no PPC versão 2022, mas foi adicionado o conceito de linhas de formação que é utilizado para caracterizar o conteúdo temático das disciplinas optativas do curso. A versão atual possui seis linhas de formação: Análise de Dados, Computação, Controle e Automação, Eletrônica, Sistemas de Energia e Telecomunicações.