Effects of Human-Robot Interaction in Smart Walker-Assisted Locomotion Using Mixed Reality Scenarios
Nome: MATHEUS PENIDO LOUREIRO
Data de publicação: 07/08/2025
Banca:
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Papel |
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ANSELMO FRIZERA NETO | Presidente |
EDUARDO ROCON DE LIMA | Examinador Externo |
PABLO JAVIER ALSINA | Examinador Externo |
Resumo: O declínio nas funções neuromusculoesqueléticas em idosos pode afetar significativamente o controle motor, a independência e a capacidade de caminhar, reduzindo, a qualidade de vida. Com o aumento da população idosa em todo o mundo, aprimorar as técnicas de reabilitação tornou-se um objetivo importante. O uso de dispositivos auxiliares, como andadores inteligentes, pode ajudar a fornecer assistência à mobilidade e a melhorar a capacidade de movimento residual. Os andadores se destacam entre esses dispositivos por oferecerem suporte físico ativo e prevenção de quedas. Apesar dessas melhorias, as pessoas ainda podem experimentar frustração devido a tarefas repetitivas e desconforto durante a recuperação, o que pode levar a uma taxa maior de desistência dos programas de reabilitação. Nesse contexto, integrar dispositivos de reabilitação com realidade mista (RM) oferece
uma abordagem promissora para o treinamento de marcha e reabilitação, potencialmente melhorando os resultados clínicos, a motivação e a adesão à terapia. No entanto, permanecem preocupações sobre os efeitos induzidos pela RM, como cybersickness
e possíveis alterações nos padrões de marcha. Esta dissertação de mestrado investiga os parâmetros de marcha de 14 participantes idosos sob três condições: caminhada livre (FW), marcha assistida por andador (AG) e marcha assistida por andador combinada com assistência de RM (AGMR). Dados cinemáticos de ambos os membros inferiores foram capturados por meio de um sistema de captura de movimento 3D vestível para avaliar as mudanças cinemáticas associadas ao uso do SW e como a integração da MR pode influenciar essas adaptações. Os sintomas de cybersickness foram avaliados usando um questionário após a condição AGMR. Os resultados revelaram diferenças cinemáticas significativas entre FW e tanto AG quanto AGMR, com reduções no movimento sagital de 16%, 25% e 38% no quadril, joelho e tornozelo, respectivamente, em ambos AG e AGMR, em comparação com FW. No entanto, não foram observadas diferenças significativas entre os parâmetros de marcha AG e AGMR, e não foram relatados efeitos adversos relacionados à RM. Esses resultados sugerem que a MR pode ser incorporada de forma eficaz na reabilitação de marcha assistida por andador, sem comprometer o desempenho cinemático, oferecendo benefícios potenciais para motivação e adesão à terapia.